Moradores do litoral sul do Espírito Santo vem sofrendo com sonstantes ataques de abelhas nos balneáios. O apicultor Aldemir Gomes, da Fazenda Velha em Itapemirim,diz que é comum os enxames de abelhas se instalarem nas cidades, como aconteceu recentemente em Barra do Itapemirm, e em vários pontos de Marataízes.
Em Itaipava uma rua estava em pânico com o aparecimento de abelhas numa casa. O apicultor disse que a causa principal da urbanização da espécie é o desmatamento. Os locais mais comuns para aparecimento das abelhas são interiores de postes da rede elétrica, cobertura de terraços e, até mesmo, cômodo das casas. Isso vem causando grande transtorno, já que há uma dificuldade em encontrar pessoas com habilidade para lidar com esses insetos que, extremam utilidade e perigo, fascínio e terror, a doçura do mel e a dor da ferroada.
“As abelhas existentes hoje em todo Brasil são da espécie Apis Mellífera (abelhas sociais de ferrão), são mestiças, originárias do cruzamento entre as raças européias, trazidas para o Brasil nos primórdios da colonização e a africana, introduzida no Brasil mais recentemente”, explicou Aldemir. As europeias, são geralmente, menos agressivas que as africanas, que são mais ativas que as européias e muito bem adaptadas ao nosso clima, apesar de existirem casos de doenças em algumas regiões.
“Caso seja picado pr alguma abelha, é importante procurar orientação do corpo de bombeiros, e o auxílio de um apicultor experiente sempre que precisar remover um enxame. Estimam-se entre 5% da população sejam hipersensível à apitoxina (veneno de abelha)” alerta Aldemir.
Com informações do correspondente da Rede Vitória no Sul do Estado, Ramon Barros.